O para brisa desliza no toque da bateria de perfeita simetria, do engenheiros. A sincronia é tão impressionante que me inspira a escrever esse texto. Quando a chuva começou a cair, a câmera deu um close na minha cara sem expressão e cortou novamente pros pingos grossos e repentinos enquanto a narração enfatizava o fato, antes mostrado, de eu ter separado mudas de roupa contadas pra esse fim de semana. E nenhuma peça era muito maior que dois palmos de comprimento. Eu sei que sou pequena, mas asseguro que isso não basta pra me cobrir. Muito menos aplaca o frio constante em minha vida.
De uma das cadeiras do corredor olho pra frente. A música diz: seguir viagem. Com o olhar fixo consigo absorver os vultos laterais de coqueiros que se destacam da caatinga verde por causa da água que deu esses dias. As janelinhas tem cortinas, acho apropriado. Pra emoldurar esse espetáculo que é minha terrinha e esse céu bonito da manhã, que mesmo chuvoso ainda consegue ser azul.
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